Por entre blocos de cimento e ferro, eu vi o sol nascer. Eu vi o céu tingindo-se de lilás e laranja, bem aos poucos, expulsando o roxo e o azul da noite passada. O Sol, agora por mais doze horas reinará. Cairá e reinará. E assim será, até que a morte separe-o da Lua.
Lua que se ilumina com o Sol. Sol que mostra a Lua aos humanos. Humanos que olham pra Lua como um Deusa. Deusa que abençoa os mares. Mares que se tornam fontes vivas do reflexo do Sol nascente. Nascer, morrer e renascer, para morrer outra vez, só para nascer mais uma vez, e assim criar seu ciclo.
Satélites morrem sem o direito de um funeral decente. Estrelas perdem sua luz lentamente, vendo seus amigos dando um ligeiro adeus com os olhos rasos. E o Sol morre e sua morte é ignorada. Nascerá de novo, pra que importar? Mas nunca se sabe, né?
E amanhã a magnificência de uma luz quente voltará a aquecer meu rosto, e tudo voltará a ser como sempre foi. E amanhã, ao acordar, com o sol me acarinhando o rosto, teu rosto me aparece e meu sorriso se forma. Todos os dias.
Satélites morrem sem o direito de um funeral decente. Estrelas perdem sua luz lentamente, vendo seus amigos dando um ligeiro adeus com os olhos rasos. E o Sol morre e sua morte é ignorada. Nascerá de novo, pra que importar? Mas nunca se sabe, né?
E amanhã a magnificência de uma luz quente voltará a aquecer meu rosto, e tudo voltará a ser como sempre foi. E amanhã, ao acordar, com o sol me acarinhando o rosto, teu rosto me aparece e meu sorriso se forma. Todos os dias.
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